segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Os jogos cênicos de improvisação e a Escola

Os jogos cênicos de improvisação são usados para auxiliar as expressões gestuais e vocais, utilizando situações cotidianas, ou até mesmo simulando situações para organizar as idéias e as formas de como resolvem os problemas da vida diária.

Uma atividade de improviso muito utilizada para trabalhar a criação, seqüência e repertorio, é onde um aluno é convidado a dizer uma palavra, e as outras devem falar rapidamente uma outra que esteja relacionada com ela. Deve ser feita com rapidez e agilidade e as palavras devem estar relacionadas, como quando um diz “verde”, outro diz “grama” o próximo diz “pasto”, o próximo diz “vaca”, o próximo diz “leite”, e assim por diante, o importante é que tenha uma certa seqüência lógica e a ultima palavra deve estar relacionada com a próxima. No inicio os alunos tem muitas dificuldades para lembrar de imediato, então deve ser dado o tempo que o aluno necessitar para que responda, o importante é que ele compreenda o que deve ser feito e participe, para também se desenvolver.

Outra atividade é o de mímica, deve ser feito recorte de imagens de objetos, e mostrada para um dos alunos e os demais devem adivinhar a partir da sua mímica. Cabe ao aluno representar, tentar identificar as características daquela imagem, para poder ser compreendido pelos outros.

Um jogo cênico importante no processo de improvisação e criação, é o de dar significado diferente para objetos habituais. Pode ser disponibilizado inúmeros objetos dentro de uma caixa, e cada um deve ir a frente dos demais, escolher um objeto e representar de forma diferente. Por exemplo se escolher um balde, ao invés de utilizar como habitualmente para colocar água utiliza-se então para colocar na cabeça e imitar um soldado. Com isso utiliza-se a criatividade para criar novas funções para as coisas, novas possibilidades.

O “Jogo de rapidez dos reflexos”, é um Jogo Cênico descrito por Olga Reverbel, onde trabalha-se a expressão oral e a fluência verbal. Ela o descreve assim:

· Grupos de dez alunos.

· O professor repete um conjunto de silabas: bra... bré... bri... bró... bru...; cra... cré... cri... cró... cru...; pla... plé... pli... pló... plu...; fla... flé... fli... fló... flu..., etc. (Aproveitar o tipo de sílaba para trabalhar as dificuldades apresentadas na leitura em aula).

· Um aluno aos outro deve dizer uma silaba. O professor propõe um ritmo (acelerado, normal, lento).

· Os mesmos conjuntos de sílabas podem ser ditos cantando.

· Os mesmos conjuntos, em voz muito alta.

· Os mesmos conjuntos, em voz de segredo.

· Os mesmos conjuntos podem ser repetidos expressando sentimentos (alegria, dor, medo, etc) ou sensações (frio, calor, etc) (REVERBEL, p. 45, 1993).

1 comentários:

Anônimo disse...

caramba q legal n sabia

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